domingo, 24 de agosto de 2008

Doctor Taliesin Responde - Fantasmas

 

"-Doc. T, você acredita em fantasmas?"

Não. Claro que não. Fantasmas mentem pra caralho.

 

domingo, 17 de agosto de 2008

Um péssimo amante

 

Disclaimer: Aviso às minhas pretendentes que crônica abaixo não é, ou pelo menos não deveria ser, à clef.

Ok. Eu confesso: Sou um péssimo amante.

[suspira]

Mas não é culpa minha, juro! É meu sangue, fruto de cruzamento de judeu com árabe.

Vejam: há tempos descobri uma casa de família (só tem primas lá), em que cada visita me sai por R$100,00 , com o quarto incluso. Eu pago com cartão de crédito para acumular milhagens aéreas, e já que na fatura do cartão o pute..., digo, a casa de família aparece como "Auto Posto", peço nota fiscal com o meu CPF e tenho desconto no IPVA, pelo programa Nota Fiscal Paulista.

Sem falar que é um gesto altruísta da minha parte, já que ajudo as meninas (ah! e que meninas!) a pagarem as mensalidades das respectivas faculdades.

Nunca, em nenhum relacionamento, eu gastei tão pouco! Não preciso mais me preocupar com jantares, motéis, presentes de dia dos namorados, contas de telefone por ter ficado falando horas a fio, et cetera, et cetera...
Sim. Namoro, noivado, casamento e concubinato são as formas de sexo gratuito mais caras que existem, e têm o agravante de não lhe dar muita escolha. E escolha, é essencial!

Eu explico: Só existe um motivo para não existir Viagra no oriente médio, e já adianto que o Alcorão não tem nada a ver com isto. O fato é que com a rotatividade de mulheres, não há homem no mundo que broxe!
Porém, como no islamismo promiscuidade é pecado (e aí sim Alá acha ruim), os advogados dos meus antepassados árabes acharam uma brecha na lei divina e resolveram o dilema com a poligamia.

Tô fora! Se uma esposa é sinônimo de gastos, manter um harém é pedir para ter o nome negativado no Serasa! E eu ainda nem mencionei a parte administrativa: Homem nenhum no mundo é capaz de lembrar de tantos aniversários de casamento. Isto significa que o número de sofás na casa de um polígamo deve ser diretamente proporcional ao número de esposas que ele mantém, porque sempre há o risco do cara acabar dormindo na sala.

Alá que me desculpe, mas eu prefiro ser pecador a ter o nome sujo na praça, porque broxa eu não pretendo ser. Continuarei, como um bom péssimo amante, freqüentando o pute..., digo, o "Auto Posto". E se Alá não me entender, tenho a mais absoluta certeza que Javé irá.

Shalom.

sábado, 9 de agosto de 2008

Sondas Voyager, Blog e Esgoto

 

disco_voyager

Foi assim: em 1977 e em 1978, foram lançadas ao espaço as sondas Voyager 1 e Voyager 2, contendo em cada uma delas, um disco de ouro com saudações gravadas em 54 línguas da Terra.

" - Como assim da Terra ? Saudações de quais outros mundos poderiam estar gravadas? "

Bom... é que alguns cantos do nosso planeta podem ser considerados territórios alienígenas, como por exemplo a Argentina. Ah vá! Não dá para considerar arrentinos como seres humanos!

Prossigo.

Esse lance dos discos foi tão brilhante, que se estivessem vivos, Júlio Verne e H. G. Wells sairiam no tapa brigando pela paternidade da idéia.

Vejam: as sondas Voyager eram movidas à Plutônio 238. Sendo assim, quando por ironia do destino um alienígena encontrasse as sondas e tivesse a idéia de jerico de desmontá-las, iria se contaminar com o material radioativo. Aí então ele poderia ouvir os discos para se entreter um pouco enquanto estivesse agonizando.

Poderia. Assim mesmo, no futuro do pretérito.

Seria um perfeito estratagema para matar aliens à distância, caso alguém na Nasa tivesse lembrado de mandar vitrolas junto com os discos. Como vocês podem ver, a crueldade dos cientistas da Nasa não tem limites (Desconfio que eles ficam assim após completarem 40 anos de idade, ainda virgens).

Ainda há quem diga que esta história dos discos não passou uma empreitada superfaturada do Maluf. O argumento é que tirando os cientistas onanistas, ninguém mais acreditava que as sondas pudessem ser resgatadas por seres de outros planetas, e o programa nada mais foi que um pretexto para desviar verbas. Parece que o desvio de dinheiro do programa "Alien Records" foi tão grande que os discos originais foram derretidos e substituídos por discos de latão vagabundo, made in China.

Apesar de eu conhecer alguns alienígenas (já estive na Argentina), esta segunda versão parece-me mais lógica.

E assim, da mesma forma que na década de 70 mandaram latão ao espaço sem intenção de que fosse resgatado, eu mandei este blog ao Ciberespaço sem intenção de ser lido por qualquer ser, humano ou arrentino .

Estes excrementos que escrevo, os quais tenho a maior cara de pau de chamá-los de "textos" brotam na minha mente doentia como mato, e publicá-los aqui é mais ou menos como saneamento básico mental. Uma espécie de encanamento que conduz um pouco de merda (do latim merda) para fora da minha cabeça, tanto que ando ponderando mudar o nome do Blog de "Iatrogênese" para "Esgoto".

 

Boris Casoy

:: Esta implicância com arrentinos ainda me trará problemas... Sorte que temos Celso Amorim para resolver qualquer pendenga diplomática. ::