quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Money Shot

 

Estávamos eu minha querida amiga C.N., discutindo via MSN a dialética do coito. A coisa foi evoluindo até que chegamos naquela tradicional jateada de porra dos finais das fodas:



[doc t.] Então, chama-se 'Money Shot'

[C.N.] Cum Shot, você quer dizer

[doc t.] Não não. É gíria da indústria pornô. As cenas das gozadas chamam-se 'money shot'

[C.N.] mais uma que eu não sabia...

[doc t.] Diz a lenda que é porque é a parte mais cara do filme, mas eu nunca entendi o que tem para sair caro.

[doc t.] A toalha para a atriz limpar a porra? será?

[C.N.] hahahahahhahahha



Como este assunto sempre me intrigou, aproveitei a discussão filosófica para wikipediar Money Shot:

"A money shot has also been used as another name for a cum shot in pornographic films. The shot was so named because if a male actor could not provide this shot he would not be paid. It has also been argued that this is the filmed moment the audience has paid to see."


É... Faz mais sentido que a história que eu conhecia.


moneyshot



Independente da origem etimológica, defendo que entre camisinhas, pílulas, DIUs e outros métodos contraceptivos, Money Shot é o melhor e mais divertido auxiliar do planejamento familiar, porque veja, com tantos lugares interessantes para gozar (na barriga, nos peitos, na cara, na orelha - use your imagination, folks), para quê gozar dentro? 

 

 

:: C.N., na minha casa ou na sua? As toalhas eu levo. ::

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

bolinha, bolinha, bolinha, bolinha e bolinha



E então, eu precisei renovar a porra da minha carteira de motorista. 


Fui fazer o exame de vista. Eu não uso óculos. Alias, não uso mais - eu tinha miopia mas operei os olhos, já faz uns 5 anos.

O médico que me atendeu era um obeso mórbido, com a roupa imunda, visivelmente embriagado. Concluiu que eu também era médico por eu estar trajando branco. Se ele tivesse me perguntado, eu teria dito que era auxiliar de podólogo ou então tosador de pet shop. Mas como ele não perguntou, e eu às vezes prefiro continuar-me calado e manter meu ar blasé, ficamos assim.

Doutor Ébrio ligou um aparelho parecido com um microscópio, me mandou colocar um dos olhos e fechar o outro. Seguiu-se o seguinte diálogo:


[Doutor Ébrio] O que o colega está vendo aí?

[eu] bolinha, bolinha, bolinha, bolinha e bolinha.



Juro que eu enxerguei isto aqui:    o    o    o    o    o



[Doutor Ébrio] (gargalhadas de bêbado, tosse forte, pigarros) Ótima esta! Mas sério, o que o colega está vendo?

[eu, sem perder meu ar blasé] bolinha, bolinha, bolinha, bolinha e bolinha.

[Doutor Ébrio, vendo que eu estava falando sério] Ih rapaz! É Q, U, O, C, G. Mas esquenta não que tá tudo certo!



Foi assim que eu renovei a minha habilitação e continuei sem precisar usar óculos para dirigir carros e motos, mesmo confundindo Q, U, O, C, G com cinco bolinhas.




:: Eu deveria ter torrado lá no autoposto a grana que gastei com o Excimer Laser ::

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dúvidas que assolam o Doctor Taliesin

 

dildo

Gente, o que leva uma lésbica cantar: "Minha garganta estranha quando não te vejo"?

Será que elas andam fazendo deep throats com dildos? Será que é esse o segredo da voz rouca da Ana Carolina? Porque se for, eu não quero nem pensar na beringela que o Zé Ramalho engoliu na puberdade.

ze ramalho

Decide logo, Zé: Ou cospe, ou engole. Mas para de bochechar, pô!

:: Agradeço ao meu amigo F.M. por me ceder o Dildo, o qual devolvo devidamente lavado. ::

domingo, 24 de agosto de 2008

Doctor Taliesin Responde - Fantasmas

 

"-Doc. T, você acredita em fantasmas?"

Não. Claro que não. Fantasmas mentem pra caralho.

 

domingo, 17 de agosto de 2008

Um péssimo amante

 

Disclaimer: Aviso às minhas pretendentes que crônica abaixo não é, ou pelo menos não deveria ser, à clef.

Ok. Eu confesso: Sou um péssimo amante.

[suspira]

Mas não é culpa minha, juro! É meu sangue, fruto de cruzamento de judeu com árabe.

Vejam: há tempos descobri uma casa de família (só tem primas lá), em que cada visita me sai por R$100,00 , com o quarto incluso. Eu pago com cartão de crédito para acumular milhagens aéreas, e já que na fatura do cartão o pute..., digo, a casa de família aparece como "Auto Posto", peço nota fiscal com o meu CPF e tenho desconto no IPVA, pelo programa Nota Fiscal Paulista.

Sem falar que é um gesto altruísta da minha parte, já que ajudo as meninas (ah! e que meninas!) a pagarem as mensalidades das respectivas faculdades.

Nunca, em nenhum relacionamento, eu gastei tão pouco! Não preciso mais me preocupar com jantares, motéis, presentes de dia dos namorados, contas de telefone por ter ficado falando horas a fio, et cetera, et cetera...
Sim. Namoro, noivado, casamento e concubinato são as formas de sexo gratuito mais caras que existem, e têm o agravante de não lhe dar muita escolha. E escolha, é essencial!

Eu explico: Só existe um motivo para não existir Viagra no oriente médio, e já adianto que o Alcorão não tem nada a ver com isto. O fato é que com a rotatividade de mulheres, não há homem no mundo que broxe!
Porém, como no islamismo promiscuidade é pecado (e aí sim Alá acha ruim), os advogados dos meus antepassados árabes acharam uma brecha na lei divina e resolveram o dilema com a poligamia.

Tô fora! Se uma esposa é sinônimo de gastos, manter um harém é pedir para ter o nome negativado no Serasa! E eu ainda nem mencionei a parte administrativa: Homem nenhum no mundo é capaz de lembrar de tantos aniversários de casamento. Isto significa que o número de sofás na casa de um polígamo deve ser diretamente proporcional ao número de esposas que ele mantém, porque sempre há o risco do cara acabar dormindo na sala.

Alá que me desculpe, mas eu prefiro ser pecador a ter o nome sujo na praça, porque broxa eu não pretendo ser. Continuarei, como um bom péssimo amante, freqüentando o pute..., digo, o "Auto Posto". E se Alá não me entender, tenho a mais absoluta certeza que Javé irá.

Shalom.

sábado, 9 de agosto de 2008

Sondas Voyager, Blog e Esgoto

 

disco_voyager

Foi assim: em 1977 e em 1978, foram lançadas ao espaço as sondas Voyager 1 e Voyager 2, contendo em cada uma delas, um disco de ouro com saudações gravadas em 54 línguas da Terra.

" - Como assim da Terra ? Saudações de quais outros mundos poderiam estar gravadas? "

Bom... é que alguns cantos do nosso planeta podem ser considerados territórios alienígenas, como por exemplo a Argentina. Ah vá! Não dá para considerar arrentinos como seres humanos!

Prossigo.

Esse lance dos discos foi tão brilhante, que se estivessem vivos, Júlio Verne e H. G. Wells sairiam no tapa brigando pela paternidade da idéia.

Vejam: as sondas Voyager eram movidas à Plutônio 238. Sendo assim, quando por ironia do destino um alienígena encontrasse as sondas e tivesse a idéia de jerico de desmontá-las, iria se contaminar com o material radioativo. Aí então ele poderia ouvir os discos para se entreter um pouco enquanto estivesse agonizando.

Poderia. Assim mesmo, no futuro do pretérito.

Seria um perfeito estratagema para matar aliens à distância, caso alguém na Nasa tivesse lembrado de mandar vitrolas junto com os discos. Como vocês podem ver, a crueldade dos cientistas da Nasa não tem limites (Desconfio que eles ficam assim após completarem 40 anos de idade, ainda virgens).

Ainda há quem diga que esta história dos discos não passou uma empreitada superfaturada do Maluf. O argumento é que tirando os cientistas onanistas, ninguém mais acreditava que as sondas pudessem ser resgatadas por seres de outros planetas, e o programa nada mais foi que um pretexto para desviar verbas. Parece que o desvio de dinheiro do programa "Alien Records" foi tão grande que os discos originais foram derretidos e substituídos por discos de latão vagabundo, made in China.

Apesar de eu conhecer alguns alienígenas (já estive na Argentina), esta segunda versão parece-me mais lógica.

E assim, da mesma forma que na década de 70 mandaram latão ao espaço sem intenção de que fosse resgatado, eu mandei este blog ao Ciberespaço sem intenção de ser lido por qualquer ser, humano ou arrentino .

Estes excrementos que escrevo, os quais tenho a maior cara de pau de chamá-los de "textos" brotam na minha mente doentia como mato, e publicá-los aqui é mais ou menos como saneamento básico mental. Uma espécie de encanamento que conduz um pouco de merda (do latim merda) para fora da minha cabeça, tanto que ando ponderando mudar o nome do Blog de "Iatrogênese" para "Esgoto".

 

Boris Casoy

:: Esta implicância com arrentinos ainda me trará problemas... Sorte que temos Celso Amorim para resolver qualquer pendenga diplomática. ::

sábado, 26 de julho de 2008

Em Obras

 

  em_obras

Certo. Tá aí. Ou melhor: tá aqui. Pois bem - reativei o Blog.

Eu detesto este nome: "Blog". A mim parece-me uma onomatopéia.

Exempli gratia:

Em um dia nublado, igual a qualquer outro dia nublado, Carlos vinha afoito descendo a rua, refletindo sobre o relatório que apresentaria em poucas horas à presidência da empresa, quando [Blog], pisou em um montinho de bosta de cachorro. 

Horrível.

Nada aqui está como eu quero, é verdade. Porém a falta do template do jeito que imaginei estava servindo como desculpa para eu adiar ad eternum o retorno.

Contratei o senhor mago-dos-templates para criar um exclusivo para mim. Segundo o cara, o preço que ele cobrou é de bananas. Discordo. Custou-me os dois olhos da cara, e se bobeasse, ele levava o olho reserva também.

E ainda falta um monte de coisas: Fotografias, paramentos cirúrgicos, vísceras, sangue, photoshop...

O próprio "Doctor Taliesin" está sob reforma. Cansei deste pseudônimo, mas por mais que eu me esforce, ainda não achei outro adequado. Não estranhem se eu passar a assinar meus textos como "Haroldo" or something.

Enfim, é isto. Estamos em obras: A maior quebradeira, poeira e entulho para todos os lados...

E se já não bastasse o barulho das furadeiras, das marretas derrubando paredes, das serras elétricas, agora pouco veio um retirante nordestino e perguntou: "Dotô (sic), posso trazê(sic) o martelo hidráulico?". Eu aqui concentrado, tentando escrever este post, nem prestei atenção no que ele pediu. Autorizei. Agora o cara está abrindo um buraco no chão com uma britadeira.

Não quero nem ver, já que não ouvir é impossível. Haja Neosaldina.

Haroldo. Digo, Doctor Taliesin